segunda-feira, 28 de novembro de 2011

GLOBALIZAÇÃO


Segundo Antônio Inácio Andrioli, nós vivemos na era da globalização, tudo se converge, os limites vão desaparecendo. Sendo que globalização e neoliberalismo está permeado de ambigüidade, onde se fala de uma paz mundial, e isso nada ais é que uma economia política mundial onde aponta para o processo de unificação e adaptação como conseqüências o consumismo, e inevitável massificação cultural, onde é possível perceber uma transição forçada onde paradigmas são quebradas sem a construção de novos, correndo o risco de construir uma sociedade, sem referencial, de uma alienada, onde leva o homem a desviar dos temas centrais, reais e necessários à sua sobrevivência, e se alienar, para os temas centrais que interessam somente aos países imperialistas.
As políticas educacionais são projetadas e implantadas de acordo com as exigências da produção de mercado, de acordo com os interesses dos países ricos.
Segundo Ildeu Moreira Coelho, nos vivemos hoje uma cultura da imagem e do som negando o direito fundamental de uma formação rigorosa e critica, abrindo mão do texto escrito, da leitura dos livros, do aprendizado e do cultivo do pensamento e condenando-os a permanecer no mundo da imagem e do som.

“A sociedade atual, a mídia e o mercado deixam de lado a questão do sentido e de gênese da cultura, da formação humana, da educação e da escola, e desqualificam as humanidades, a reflexão, em beneficio da tecnociência e de suas implicações na existência pessoal e coletiva, na educação, na escola e em toda produção intelectual” (COELHO, Ildeu Moreira, p. 2, 2008).

Segundo Ildeu, tudo isso é inseparável e com a desvalorização e um, causa empobrecimento de horizontes cultuais e humanos eu afetam a educação e a escola do letramento ao doutorado.
Segundo Antonio Inácio Andrioli, a globalização na educação, remete para a qualidade total a educação, mas os investimentos e benefícios são projetados e calculados e projetados da mesma forma como se procede em uma empresa.

“A educação é oferecida, atualmente, como uma mercadoria e a escola tornou-se, na verdade, mais uma empresa à qual se paga pela obtenção de um serviço” (ANDRIOLI, Antônio Inácio).
Para Andrioli, a modernização na educação, diversificação, produtividade, eficácia e competência, como em uma indústria, são palavras de ordem O que representa um grande perigo para o campo educacional: ao se regular segundo a lógica da competição, a escola estaria perdendo seu sentido, ou se contradizendo.

Aparecida Silva de Jesus
Universidade Federal de Goiás
Curso de História


                                               
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  
COELHO, Ildeu Moreira – Cultura e Educação Escolar: Questão a ser pensada, Ralidade a ser inventada 2008,

ANDRIOLI, Antonio Inácio – Educação. Globalização e Neoliberalismo: O Debate precisa continuar!

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